Havana, 30 de junho (RHC).- A OMS – Organização Mundial da Saúde e a OPS – Organização Pan-americana da Saúde elogiaram a eficácia e capacidade de Cuba no enfrentamento à Covid-19 através de um plano nacional que envolveu todos os setores.
José Moya, representante em Havana das duas entidades, destacou o papel do sistema de atenção primária na identificação imediata dos casos suspeitos desde que o coronavírus chegou ao país em março passado.
A mobilização nos bairros foi o alicerce do controle da pandemia. Indicou que os exames PCR feitos aos contagiados e a seus contatos, junto com as medidas de prevenção baseadas no isolamento e distanciamento social, contribuíram a conter a propagação e permitiram colocar sob observação e aplicar tratamentos aos grupos afetados pela doença.
O representante em Cuba da OMS e OPS ressaltou também a estratégia de comunicação em torno do comportamento e manejo da pandemia, com informações diárias fornecidas pelo ministério da Saúde e a abordagem permanente sobre o assunto pelo presidente Miguel Díaz-Canel.
Também sublinhou o papel meritório e decisivo do setor da ciência e tecnologia no controle da enfermidade no país.
Nesta terça-feira, o doutor Francisco Durán, diretor nacional de Epidemiologia do ministério da Saúde Pública, revelou que ontem não houve óbitos em Cuba pela Covid-19. O número de falecidos se mantém em 85.
Foi diagnosticado apenas um caso positivo, para um total de 2.341 contagiados, dos quais 2.214 já receberam alta hospitalar. Isso significa que 94,7% se recuperaram da enfermidade. O país tem pouco mais de 11 milhões de habitantes.