Havana, 30 de novembro (RHC).- Em Cuba se promove a prevenção como alicerce do trabalho em torno da AIDS – Síndrome de Deficiência Imunológica Adquirida, o que tem permitido manter baixo o índice de incidência.
Em 1986 foram diagnosticados os primeiros casos no país, e desde então foram 35 mil, dos quais 28.756 estão vivos, informou José Juanes Fiol, chefe de acompanhamento e avaliação do Programa Nacional de ITS-AIDS e Hepatite do ministério da Saúde Pública.
O propósito é aderir à meta da ONU conhecida como 90-90-90, ou seja, diagnosticar 90% dos portadores, garantir-lhes terapia antirretroviral contínua e suprimir a carga viral.
“Hoje, as pessoas com esse vírus têm uma expectativa de vida muito maior e com qualidade se adotarem as medidas de cuidado, cumprirem os tratamentos e tomarem os medicamentos antirretrovirais”, declarou Mirna Villalón, especialista de ProSalud e membro do grupo técnico da Rede Cubana de Pessoas com HIV.
Alertou que a AIDS é associada geralmente aos jovens por serem a faixa etária sexualmente mais ativa, porém os adultos e idosos também são vulneráveis ao contágio, explicou. E mencionou a campanha “50 e Mais”, focada nessa etapa da vida.
Primeiro de dezembro é o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, instaurado para gerar maior consciência em torno da doença e impulsionar ações de prevenção e tratamento em todos os países.